sexta-feira, 25 de maio de 2012


PSICANÁLISE

Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da psicologia, embora também inserido nesta desenvolvido por Sigmund Freud, médico neurologista austríaco nascido em 1856 que se propõe à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente e abrange três áreas:
  
  um método de investigação da mente e seu funcionamento;
   um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;
     um método de tratamento psicoterapêutico.




METÓDO DE ASSOCIAÇÃO LIVRE

A associação livre é o método terapêutico por excelência da psicanálise. Freud o inventou em substituição ao hipnotismo no tratamento das neuroses. Começou a utilizá-la no tratamento de Elizabeth Von R. que solicitou que Freud a deixasse associar livremente, sem pressionar a busca de uma lembrança específica.Na associação livre o paciente é orientado a dizer o que lhe vier à cabeça, deixando de dar qualquer orientação consciente a seus pensamentos. É essencial que ele se obrigue a informar literalmente tudo que ocorrer à sua autopercepção, não dando margem a objeções críticas que procurem pôr certas associações de lado, com base no fundamento de que sejam irrelevantes ou inteiramente destituídas de sentido.
A associação livre oferece inúmeras vantagens: expõe o paciente à menor dose possível de compulsão, jamais permitindo que se perca contato com a situação corrente real; e garante em grande medida que nenhum fator da estrutura da neurose seja desprezado e que nada seja introduzido nela pelas expectativas do analista. Deixa-se ao paciente, em todos os pontos essenciais, que determine o curso da análise e o arranjo do material; qualquer manuseio sistemático de sintomas ou complexos específicos torna-se desse modo impossível. Em completo contraste com o que aconteceu com o hipnotismo e com o método de inicitação, o material inter-relacionado aparece em diferentes tempos e em pontos diferentes no tratamento. Deve, teoricamente, sempre ser possível ter uma associação, contanto que não se estabeleçam quaisquer condições quanto ao seu caráter.
Com a ajuda do método de associação livre e da arte correlata de interpretação, tornou-se possível provar que os sonhos têm um significado, e que é possível descobri-lo. A estrutura dos sonhos não pode ser vista como absurda ou confusa; é um produto psíquico inteiramente válido; e o sonho manifesto não passa de uma tradução distorcida, abreviada e mal compreendida, e na sua maior parte uma tradução em imagens.
  




MECANISMOS DE DEFESA


Os mecanismos de defesa constituem operações de proteção postas em jogo pelo Ego ou pelo Si-mesmo para assegurar sua própria segurança. Os mecanismos de defesa não representam apenas o conflito e a patologia, eles são também uma forma de adaptação. O que torna “as defesas” um aspecto doentio é sua utilização ineficaz ou então sua não adaptação às realidades internas ou externas. (Bergeret, 2006).
Os mecanismos de defesa fazem parte dos procedimentos utilizados pelo Eu (Ego) para desempenhar suas tarefas, que em termos gerais consiste em evitar o perigo, a ansiedade e o desprazer.
Existem mecanismos de defesa encarregados de defender as diferentes instâncias da personalidade (id, Ideal de Si-mesmo, Ideal do Ego, Superego) de um conflito que pode nascer entre elas, assim como conflitos que podem opor o conjunto de todas as instâncias (inclusive o Eu e o Si-mesmo) contra algumas provenientes da realidade exterior; ou ainda exclusiva e excessivamente de um mesmo tipo, o que faz com que o funcionamento mental perca a sua flexibilidade, harmonia e adaptação.
Os mecanismos de defesa mais elaborados concernem ao Eu (ego), enquanto que de natureza mais primitiva se refeririam antes ao Si-mesmo. (Bergeret, 2006) 

ATENÇÃO FLUTUANTE
“Segundo Freud, modo como o analista deve escutar o analisando: não deve privilegiar a priori qualquer elemento do discurso dele, o que implica que deixa funcionar o mais livremente possível a sua própria atividade inconsciente e suspenda as motivações que dirigem habitualmente a atenção”(Ibid,40).



PROJEÇÃO

 .

Para Freud, o mecanismo projetivo consiste em procurar no exterior a origem de um desprazer, defendendo o sujeito daqueles sentimentos, desejos, que não suportaria percebê-los como próprios. Para justificar a existência dos eventos por eles produzidos, o indivíduo desloca-os para alguém ou alguma coisa que esteja fora, realizando uma ação projetiva. O indivíduo atribui a outrem as tendências, os desejos, etc., que desconhece em si; conteúdos inconscientes que foram recalcados deslocam-se para o meio externo e são dirigidos a outros (sujeitos e/ou objetos) como estratégia de satisfação. A projeção é uma defesa de origem muito arcaica, encontrada em ação particularmente nos casos de paranóia. Entretanto, para Freud, esta defesa também está presente em modos de pensar das pessoas consideradas “normais”. (Fonte: "Desvendando o Mecanismo da Projeção" - Psicologia em Foco)




 TRANSFERÊNCIA


A transferência é um fenômeno que ocorre na relação paciente/terapeuta, onde o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis, as figuras parentais e seus substitutos serão transpostas para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade.
O manuseio da transferência é a parte mais importante da técnica de análise. Em Um Estudo Autobiográfico Freud (1925) faz uma explanação geral do mecanismo de transferência. A transferência logo que surge substitui na mente do paciente o desejo de ser curado, e, enquanto for afeiçoada e moderada, torna-se o agente da influência do médico e nem mais 



Um comentário:

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